Sei como é difícil elevar-se após a queda, como se torna impraticável não chorar depois da perda, mas sei também que é imperativo lutar em tempo de guerra. Não há glória maior, que sentir que, depois do esforço incomensurável, há um alívio doce e adorável. É preciso beber da taça da esperança, porque só o seu néctar consegue dissolver o travo amargo da derrota. Sim, não se ganham todas as batalhas, mas em todas as lutas se curam feridas, e elas são, as lições que corrigem os nosso erros, e elas vão, ensinar-nos os caminhos que devemos trilhar para uma vitória alcançar.
Mesmo quando a tempestade fustigue os nosso corpos, os ventos desordenem os nosso pensamentos e o inimigo destrua as nossas defesas, é preciso acreditar na nossa alma pura, no fogo que alimenta a fornalha dos nossos sonhos e quimeras. É a fé de que pudemos alcançar um dia a nossa utopia, que nos dará a força para vencer a borrasca, para enfrentar a desilusão e continuar de espada na mão, até à derradeira sensação, o alívio de toda a tensão.

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