Sinto perplexidade ao olhar para a quantidade de coisas que vou absorvendo. Quanto mais interessante é o assunto, mais aprendo sobre ele, uma expansão exponencial que me deixa por vezes à beira dos limites de armazenamento, mas, depois, parece que o cérebro se expande, que um novo espaço se abre e tudo flui nessa direcção. Pergunto-me muitas vezes se o processo de aprendizagem não exige que esforcemos a mente ao limite para que esta seja forçada a abrir-nos novos caminhos. 
A nossa mente é um espaço subaproveitado, que guarda conhecimentos e capacidades inexploradas. Tantas vezes ambicionamos saber o que está para lá do horizonte que a nossa vista alcança, e, no entanto só conhecemos uma terça parte da nossa mente. Há em nós um universo imenso por explorar, deveríamos olhar mais para dentro de nós, sob pena de termos vivido dentro de um estranho.

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