Realmente por vezes penso que sou o próprio erro, que é em mim que reside a inconstância e que, é em mim que começam as guerras. Já se tinham passado uns anos desde a última vez que senti ser um estorvo, e a cada dia que passa, volto a entrar nessa estrada. Parece que este hiato foi apenas isso mesmo, uma pausa, na minha mente, para me sentir pessoa decente.
Penso que tudo tem a ver com a contabilidade dos compromissos, com o equilíbrio entre o bem e o mal, entre o menino que se comporta e aquele que não se importa de nada. Devo estar em dívida com um dos lados, ou até com ambos, porque me sinto puxado para todas as direcções e na realidade não vou a lado nenhum.
Por vezes acho que, não faz sentido continuar aqui, e, ainda que não deseje a morte, já tenho dado por mim a pensar que, se esta me surpreender numa qualquer esquina da vida, a abraçarei sem remorsos do que fica.

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