Hoje não me apetece questionar o inquestionável, lamentar o lamentável, apenas quero inflectir no mais ínfimo momento do meu sentir. Quero libertar-me de conceitos, regras e definições, quero ser os meus próprios sermões, monólogos que dito, que escrevo, no vazio incomensurável duma alma que aguarda por ser inundada. Hoje quero ser eu próprio, vestido de outro corpo, quero reescrever o caminho, inventar o céu, criar o meu domínio onde quero ser senhor, onde quero apaziguar a minha dor, exercer a magia que aprendi, ser escravo do meu vício, amante apaixonado ou trovador desencantado. Estou cansado de restrições, falsas convenções e ironias de destinos controlados por idiotas encapuçados, que não entendem o que é ser alma e para eles todos nós somos apenas gente, que não sente.
Hoje sou eu mesmo, magnificamente só!

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