Ultimamente, não sei se por começar a ficar velho, se porque estou apenas a ficar maduro, venho-me questionando se me estarei a tornar intransigente, prepotente e com manias de autoritarismo. Será que começo a sofrer daquele péssimo hábito do “Eu é que sei!”? É grave se isso me estiver a acontecer! Em muitas conversas, debates e opiniões dou comigo a fazer de “profeta da desgraça”, bem eu sei que sou tendencialmente pessimista, mas olhar o futuro com tenebrosos pensamentos de fim de mundo nunca foi muito o meu estilo.
Este será um ciclo pelo qual todos, à medida que vamos crescendo nos anos, temos de passar? Ou será de facto que o que aí vem não augura bons ventos, que a forma leve e descomplicada com que muitos de nós encaram o futuro é o prenúncio duma sociedade em completa desestruturação. Gostaria que ninguém me desse razão, o que por vezes não acontece, e que efectivamente estivesse apenas a padecer de um síndrome habitual a homens de meia-idade.

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