É
preciso tomar consciência das metas, dos momentos que definimos como
caminhos para chegar mais próximo dos céus, saber quem somos
revela-se fundamental no instante em que temos de seguir para um
lugar. A dimensão da alma extravasa vezes sem conta os limites
físicos do corpo que a comporta, ser capaz de se acomodar dentro
deste invólucro é ter de dividir-se por diversas dimensões,
fraccionando-se em mil pedaços, pequenos estilhaços que dispersamos
nas atmosferas de outros tantos mundos. Esta diversidade faz de nós
seres multifacetados, eclécticos, que tanto se envolvem no mar, como
seguem as pegadas na terra ou se alçam no ar como aves renascidas do
pó das estrelas.
Há
em toda esta flexibilidade um preço a pagar, por vezes perdemos a
noção do espaço, do lugar, das motivações, não sabendo mais
onde pertencemos efectivamente.
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